Díli (Dili)
Díli (Dili) é a capital de Timor-Leste, sede do município homónimo e de um dos três bispados do país: a Diocese de Díli. Situa-se na costa norte da ilha de Timor, a mais oriental das Pequenas Ilhas da Sonda.
Díli é o principal porto e centro comercial e administrativo de Timor-Leste, com uma população de cerca de 250 mil habitantes, de acordo com o censo de 2015, realizado no país pela Direção-Geral de Estatística. O aeroporto internacional, no distrito de Comoro, foi recentemente rebatizado em honra do líder independentista Nicolau dos Reis Lobato.
A primeira capital do Timor Português foi Lifau, situada a cinco quilómetros a oeste de Pante Macassar, no enclave de Oecusse. Foi aí que se localizou o primeiro estabelecimento português no que é hoje Timor-Leste, criado em meados do, já que a fortaleza construída na cidade de Cupão (conhecida atualmente como Kupang) em 1646 teve de ser abandonada em 1653 por imposição dos holandeses.
Os conflitos regionais contra as autoridades portuguesas em Lifau levaram o governador António José Teles de Meneses a mandar evacuar a praça a 11 de agosto de 1769, destruindo-a antes de a abandonar.
A nova capital do Timor Português foi fundada na baía de Díli e começou a ser construída a 10 de outubro do mesmo ano. Nos primeiros anos, a cidade não passava de um pequeno aglomerado de casas de madeira, sumariamente protegidas por trincheiras e baluartes. No ano de 1813, Díli tinha habitantes. Os frágeis edifícios de madeira acabaram por ser consumidos por sucessivos incêndios até que, em 1834, sob a orientação do governador José Maria Marques, Díli foi devidamente urbanizada, sendo elevada à categoria de cidade, em janeiro de 1864. No ano de 1852, Díli tinha habitantes. No ano de 1879, Díli tinha uma população de pessoas.
Rafael Jácome Lopes de Andrade, entre 1881 e 1888, levou a cabo diversas melhorias em Díli, ligando a cidade aos povoados circunvizinhos por estrada, construindo uma rede de abastecimento de água e erguendo o farol do porto.
Já nos inícios do, de inspiração neoclássica, são construídas a catedral e o edifício da câmara municipal de Díli. Com a invasão e ocupação japonesa em Díli, durante a Segunda Guerra Mundial, estes dois edifícios foram destruídos. Este foi um período particularmente negro da história de Díli e de Timor, com massacres à população e destruição generalizada do edificado. A cidade sofreu noventa e quatro bombardeamentos, também por aviões australianos. A catedral foi destruída em 1943.
Terminada a guerra, Timor regressou ao domínio português, empreendendo-se uma penosa e demorada reconstrução da capital da colónia e de todos os outros centros populacionais. Foi já durante a permanência do coronel Filipe José Freire Temudo Barata (governador entre 1959 e 1963) que foi construída a ponte-cais de Díli, restabelecida a rede de esgotos, o abastecimento regular de água e de energia elétrica. Foram erguidas escolas e hospitais e reparadas ou construídas novas ruas, estradas e pontes.
Seguiu-se o general José Alberty Correia (governador de 1963 a 1967) que alcatroou os principais arruamentos de Díli, alargou o período de fornecimento de energia elétrica às vinte e quatro horas do dia e aprovou a legislação, regulamentando as condições estéticas, de higiene e de conforto a que todas as construções deviam obedecer. Os fundos do Plano de Fomento e do Ministério do Ultramar foram usados para construir diversos edifícios na cidade: o Centro Emissor de Telecomunicações, as oficinas das obras públicas, a Escola Técnica, a Imprensa Nacional, os Correios, Telégrafos e Telefones e também a prisão. O porto de mar foi modernizado e ampliado e foram construídos novos armazéns e acessos, sendo aumentada a sua capacidade, passando a poder receber navios até sete mil toneladas, como a Índia e o Timor da Companhia Colonial de Navegação. No ano de 1965, a população da cidade era de habitantes.
Entre 1968 e 1972, durante o governo do general José Nogueira Valente Pires, a câmara municipal construiu bairros sociais destinados a população mais carenciada, contribuindo para a melhoraria da salubridade geral da cidade. No ano de 1972, Díli tinha habitantes.
Díli é o principal porto e centro comercial e administrativo de Timor-Leste, com uma população de cerca de 250 mil habitantes, de acordo com o censo de 2015, realizado no país pela Direção-Geral de Estatística. O aeroporto internacional, no distrito de Comoro, foi recentemente rebatizado em honra do líder independentista Nicolau dos Reis Lobato.
A primeira capital do Timor Português foi Lifau, situada a cinco quilómetros a oeste de Pante Macassar, no enclave de Oecusse. Foi aí que se localizou o primeiro estabelecimento português no que é hoje Timor-Leste, criado em meados do, já que a fortaleza construída na cidade de Cupão (conhecida atualmente como Kupang) em 1646 teve de ser abandonada em 1653 por imposição dos holandeses.
Os conflitos regionais contra as autoridades portuguesas em Lifau levaram o governador António José Teles de Meneses a mandar evacuar a praça a 11 de agosto de 1769, destruindo-a antes de a abandonar.
A nova capital do Timor Português foi fundada na baía de Díli e começou a ser construída a 10 de outubro do mesmo ano. Nos primeiros anos, a cidade não passava de um pequeno aglomerado de casas de madeira, sumariamente protegidas por trincheiras e baluartes. No ano de 1813, Díli tinha habitantes. Os frágeis edifícios de madeira acabaram por ser consumidos por sucessivos incêndios até que, em 1834, sob a orientação do governador José Maria Marques, Díli foi devidamente urbanizada, sendo elevada à categoria de cidade, em janeiro de 1864. No ano de 1852, Díli tinha habitantes. No ano de 1879, Díli tinha uma população de pessoas.
Rafael Jácome Lopes de Andrade, entre 1881 e 1888, levou a cabo diversas melhorias em Díli, ligando a cidade aos povoados circunvizinhos por estrada, construindo uma rede de abastecimento de água e erguendo o farol do porto.
Já nos inícios do, de inspiração neoclássica, são construídas a catedral e o edifício da câmara municipal de Díli. Com a invasão e ocupação japonesa em Díli, durante a Segunda Guerra Mundial, estes dois edifícios foram destruídos. Este foi um período particularmente negro da história de Díli e de Timor, com massacres à população e destruição generalizada do edificado. A cidade sofreu noventa e quatro bombardeamentos, também por aviões australianos. A catedral foi destruída em 1943.
Terminada a guerra, Timor regressou ao domínio português, empreendendo-se uma penosa e demorada reconstrução da capital da colónia e de todos os outros centros populacionais. Foi já durante a permanência do coronel Filipe José Freire Temudo Barata (governador entre 1959 e 1963) que foi construída a ponte-cais de Díli, restabelecida a rede de esgotos, o abastecimento regular de água e de energia elétrica. Foram erguidas escolas e hospitais e reparadas ou construídas novas ruas, estradas e pontes.
Seguiu-se o general José Alberty Correia (governador de 1963 a 1967) que alcatroou os principais arruamentos de Díli, alargou o período de fornecimento de energia elétrica às vinte e quatro horas do dia e aprovou a legislação, regulamentando as condições estéticas, de higiene e de conforto a que todas as construções deviam obedecer. Os fundos do Plano de Fomento e do Ministério do Ultramar foram usados para construir diversos edifícios na cidade: o Centro Emissor de Telecomunicações, as oficinas das obras públicas, a Escola Técnica, a Imprensa Nacional, os Correios, Telégrafos e Telefones e também a prisão. O porto de mar foi modernizado e ampliado e foram construídos novos armazéns e acessos, sendo aumentada a sua capacidade, passando a poder receber navios até sete mil toneladas, como a Índia e o Timor da Companhia Colonial de Navegação. No ano de 1965, a população da cidade era de habitantes.
Entre 1968 e 1972, durante o governo do general José Nogueira Valente Pires, a câmara municipal construiu bairros sociais destinados a população mais carenciada, contribuindo para a melhoraria da salubridade geral da cidade. No ano de 1972, Díli tinha habitantes.
Mapa - Díli (Dili)
Mapa
País - Timor-Leste
Bandeira de Timor-Leste |
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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USD | Dólar dos Estados Unidos (United States dollar) | $ | 2 |
ISO | Linguagem |
---|---|
ID | Língua indonésia (Indonesian language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |